O Ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, disse, hoje, que as causas do fraco abastecimento de combustíveis nos postos têm a ver com nuances logísticas e administrativas entre as distribuidoras e bancos comerciais.
Falando à imprensa, explicou que a situação não se deve à inexistência de combustíveis suficientes para abastecer o país, até porque “as descargas das importações estão a ser feitas de forma irregular”.
“Portanto, a situação de escassez nos postos de abastecimento está mais relacionada com questões logísticas e administrativas envolvendo as distribuidoras e os seus bancos” esclareceu.
Segundo Governante, para colmatar a actual situação é fundamental a emissão de garantias das distribuidoras junto dos bancos.
“Essas garantias são necessárias para que as distribuidoras possam retirar dos armazéns e distribuí-los ao longo da cadeia de abastecimento no país” disse.
Nesse sentido, constatou que a existência de dificuldades para a libertação dessas garantias, as distribuidoras enfrentam desafios para aceder os produtos nos armazéns, “resultando, com efeito, numa escassez de combustíveis nos postos de abastecimento”.
“Portanto, a questão não está na falta de combustíveis no país, mas sim, na logística envolvida no processo de movimentação do produto dos armazéns aduaneiros para os postos de abastecimento” frisou.
Conforme o governante, a resolução da situação passa por uma gestão eficiente das garantias bancarias por parte das distribuidoras e pelo aprimoramento das comunicação e coordenação entre as partes envolvidas, nomeadamente, distribuidoras, bancos e autoridades aduaneiras.
“A resolução desta questão logística permitirá a distribuição mais fluida dos combustíveis, garantindo o abastecimento contínuo nos postos, e evitando a escassez percebida pelos consumidores no dia-a-dia” disse.
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