Governo quer mais impulso na produção e industrialização do algodão e oleaginosas

Governo quer mais impulso na produção e industrialização do algodão e oleaginosas

A primeira-ministra, Benvinda Levi, desafiou o Instituto de Algodão e Oleaginosas de Moçambique (IAOM), a ser mais proactiva na transformação estratégica na cadeia de valor agrícola, com foco no aumento da produção, industrialização, comercialização e exportação de culturas como algodão, sisal, soja, gergelim e girassol.

O repto foi lançado na última quinta-feira (17) durante a cerimónia de empossamento de Edson de Almeida, o novo director-geral do IAOM.

No seu discurso de ocasião, Benvinda Levi, citada pela Revista Terra, recordou que a criação do IAOM tem como objectivo central dinamizar o sector, reduzindo a dependência externa e promovendo a produção nacional de óleo alimentar, subprodutos e ração.

De Almeida terá a missão de garantir não só o crescimento da produção, mas também a melhoria da produtividade e rentabilidade dos produtores.

A primeira-ministra destacou ainda como prioridades a promoção de sementes de qualidade, a protecção ambiental nas práticas agrícolas e a assistência técnica eficaz.

“O IAOM deve alinhar-se ao Programa Nacional Industrializar Moçambique (PRONAI), promovendo o uso sustentável da matéria-prima nacional e contribuindo para a substituição gradual das importações de óleo alimentar e seus derivados”, afirmou a governante.

A primeira-ministra reforçou a necessidade de uma actuação baseada em normas técnicas e no fortalecimento das cadeias de valor, como via para impulsionar o sector agrícola e melhorar os rendimentos das famílias envolvidas na produção.

Edson de Almeida assume a liderança do recém-criado instituto num contexto em que se espera inovação, resultados concretos e impacto directo na vida dos produtores moçambicanos.

 

(Foto DR)

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