Quadros dos ministérios das Finanças, da Administração Estatal e parceiros estratégicos, debatem desde ontem, quarta-feira (09), o reforço da conscientização sobre a importância de uma maior integração da mulher na gestão da administração pública, planificação e orçamentação descentralizadas, com vista a assegurar a realização plena dos seus direitos.
A iniciativa foi promovida pelo MF e o MAEFP, em coordenação com os Programas de Descentralização do PNUD, e financiada pela União Europeia, Embaixada da Suíça e Junta de Andalucía.
“O nosso País tem trabalhado para promover a igualdade de género, por meio de políticas públicas e legislação, visando a paridade do género, nos órgãos de poder e participação política e económica, bem como em posições de liderança”, disse o secretário permanente do Ministério da Administração Estatal e Função Pública, Virgolino Nhate, no I Encontro Nacional sobre Género, Planificação Estratégica, Localização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Finanças Públicas Descentralizadas.
Citado pela AIM, Nhate reiterou que cabe ao Governo a responsabilidade de eliminar todas as formas de discriminação e violência Baseada no Género (VBG), para que as mulheres participem activamente na sociedade, porque o desenvolvimento político, económico, social e cultural do país, depende da equidade no acesso aos recursos e benefícios.
Por sua vez, o director de comunicação do Ministério das Finanças, Alfredo Mutombene, afirmou que a integração de género nos instrumentos de planificação e orçamentação, implica uma mudança de paradigma.
“Trata-se de sair da lógica da invisibilidade e avançar para uma abordagem mais transformadora, onde as necessidades específicas das mulheres, raparigas, crianças vulneráveis e outros grupos historicamente marginalizados são incorporados desde o início do processo de planificação e não apenas como uma correcção que vem a posterior”, sustentou.
Já o representante do PNUD, Cleophas Torori, expressou profunda gratidão pela iniciativa que, “permitirá o alinhamento de directrizes e a consolidação de uma visão compartilhada sobre os desafios e oportunidades no da gestão descentralizada”.
(Foto DR)


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