Governo diz que um problema com o sistema informático e no enquadramento dos funcionários do Estado no âmbito da Tabela Salarial Única (TSU) é que está por detrás dos atrasos no pagamento de salários à Função Pública.
Entretanto, mesmo com o problema identificado, o governo não sabe dizer quando é que o mesmo poderá ser selecionado.
“Não queria dizer, com precisão, que o atraso no pagamento dos salários será resolvido amanhã ou depois. O que posso assegurar é que dentro dos próximos tempos a situação deverá voltar à normalidade que sempre caracterizou a Função Pública, nomeadamente o pagamento atempado dos salários”, disse o porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suaze.
Em causa estão atrasos nos pagamentos sobretudo de professores enquadrados no Ministério de Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), que ainda não receberam os salários referentes ao mês de Junho.
Filimão Suaze, que falava ontem, em Maputo, em conferencia de imprensa apos a 25.ª sessão do Conselho de Ministros tranquilizou os funcionários públicos ao afirmar que não se trata de falta de fundos.
“Pode haver outros problemas de natureza procedimental, como falhas no sistema informático, e não da falta de fundos para o pagamento de salários”, disse o também vice-ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos.
Ainda durante a conferencia disse que a Comissão Multissetorial de Enquadramento dos Funcionários e Agentes do Estado (FAE) na TSU, sobretudo para os professores afetos ao MINEDH, está a tentar resolver esse procedimento, para avançarem os pagamentos.
A TSU foi aprovada em 2022 por forma a eliminar assimetrias e manter a massa salarial do Estado sob controle a médio prazo, mas o arranque fez disparar os salários em cerca de 36%, de 11,6 mil milhões de meticais/mês para 15,8 mil milhões de meticais/mês.
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