Duzentos e quarenta apartamentos da segunda fase da Vila Olímpica, na cidade de Maputo, estão disponíveis para jovens e funcionários do Estado, com facilidade de amortização num prazo de até 25 anos.
Com efeito, foi assinado esta segunda-feira um acordo para a comercialização dos imóveis entre o Fundo para o Fomento para Habitação (FFH) e a construtora de Macau (região administrativa especial da China) Charlestrong Engineering and Consulting Limited.
Concluídas em 2016, as casas estiveram inacessíveis aos jovens porque a construtora exigia amortização a curto prazo. O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine, explicou que a assinatura do acordo representa mais uma conquista do Governo na busca de soluções para habitação condigna para a população.
“Os esforços do Governo não se esgotam neste empreendimento. Como o objectivo é abranger maior número de pessoas, tendo em conta os vários estratos, temos vindo a implementar diversos sub-produtos habitacionais, com enfoque para o Renascer, Melhoria e de Terra Infra-estruturada”, acrescentou.
Para o presidente do município de Maputo, Eneas Comiche, o modelo de facilitação adoptado pelo FFH enquadra-se nos objectivos do Plano de Desenvolvimento Municipal, que preconiza a mobilização de parceiros para a viabilização de projectos acessíveis e de financiamento de habitação a custos controlados.
Revelou que a edilidade está à procura de parceiros para a requalificação da área das 150 casas do Conselho Municipal de Maputo, também no bairro do Zimpeto, que deverá dar lugar à construção de habitações a fim de aumentar a oferta e a custos igualmente controlados.
Na ocasião, o Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos entregou um posto policial que vai servir aos moradores do complexo residencial. O comandante da Polícia da República de Moçambique (PRM) na cidade de Maputo, Fabião Nhancololo, disse que a infra-estrutura vai reforçar a intervenção e presença policial nesta parte do capital.