O porta-voz do Governo, Inocêncio Impissa, anunciou, hoje, o desembolso de 2.520,000 meticais para apoiar as famílias vítimas do deslizamento de lixo no aterro sanitários de Hulene.

Segundo o governante, a verba provém de receitas colectadas pelo sector da terra e ambiente para o Conselho autárquico de Maputo.  

Falando à imprensa após a 16ª sessão do executivo, Impissa recordou que esses desembolsos eram faseados, mas que a recente aprovação é para o último desembolso financeiro para apoiar questão de rendas daquelas famílias.

“Segundo a disposição aprovada hoje, esta [tranche] deverá ser a última para que se dê conclusão efectiva deste processo que já se arrasta há alguns anos, e anualmente o Governo tem estado a aprovar de forma extraordinária. No entanto, o novo Governo entende que esta temática deve concluir-se e cessar sendo que este capítulo tem de passar para a história” explicou.

Há sete anos, a 18 de Fevereiro de 2018, o aluimento da lixeira de Hulene, na cidade de Maputo, matou 17 pessoas. Os sobreviventes deixaram as casas, com promessas de serem reassentadas num outro bairro. Enquanto isso, viram-se obrigadas a arrendar casas e se depararam com dificuldades para honrar com os compromissos.

Até Março do ano passado, o Município de Maputo devia cerca de 6.360.000 meticais a mais de cem famílias afectadas pelo incidente. O edil de Maputo, Razaque Manhique assegurou, na altura, a existência de verba para resolver o problema e que seria transferida para as famílias nos dias subsequentes.

“Há dinheiro destinado para isso e deve ser proceder-se à entrega o mais rápido possível aos visados” disse.