O Conselho de Ministros aprovou, esta terça-feira, um decreto para a criação de um fundo de gestão de calamidades, cuja conta bancária será gerida pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGD).
De acordo com o porta-voz do Executivo, Filmão Suaze, o fundo ora aprovado – que na verdade é um reajuste da lei em vigor – deverá “suportar os encargos de órgãos e organismos” ligados à gestão de calamidades naturais no país.
Moçambique é considerado um dos países mais severamente afectados pelas alterações climáticas no mundo, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, que decorre entre Abril e Outubro.
Na época chuvosa 2020/2021, o país foi assolado por eventos climatéricos extremos com destaque para a tempestade Chalane e os ciclones Eloise e Guambe, além de outras semanas de chuva intensa e inundações.
O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória em Moçambique: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas de dois dos maiores ciclones (Idai e Kenneth) de sempre a atingir o país.
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