O governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, esclareceu na segunda-feira, (27.05) em Maputo, que as contas do banco são auditadas por um auditor externo e independente e publicadas.
“As contas de 2023 já foram publicadas, a transparência existe, se o Tribunal Administrativo deve ou não auditar as nossas contas não nos compete. Não temos medo da auditoria, trabalhamos dentro da lei”, realçou o governador.
De referir que na semana passada a bancada da Frelimo rejeitou uma proposta da oposição para incluir o Banco de Moçambique no âmbito da auditoria do Tribunal Administrativo (TA).
Rogério Zandamela considerou que a Assembleia da República foi “visionária”, tendo dotado ao Banco de Moçambique os instrumentos para poder operar com rapidez, flexibilidade, autonomia e a necessária independência operacional, evitando assim que o regulador justifique a inação com o argumento de que suas mãos estavam “atadas” por falta de poderes suficientes para desempenhar suas funções.
“Trabalhamos com as leis, não determinamos as leis que regem o sistema financeiro”, destacou, Rogério Zandamela em conferência de imprensa de anúncio das medidas tomadas pelo Comité de Política Monetária (CPOM).
Deixe uma resposta