Generais da Frelimo querem o cumprimento da Constituição. Não haverá um terceiro mandato presidencial

Os generais do partido Frelimo afastam a possibilidade de o actual presidente do maior partido político do país, Filipe Jacinto Nyusi, concorrer para um terceiro mandato presidencial consecutivo para o cargo de Presidente da República.

O partido vai reunir-se, no final deste mês, na sede do seu Comité Central (CC) e, de acordo com a “Carta”, a discussão sobre um terceiro mandato para Nyusi está fora da agenda.

O conclave será para avaliar o actual plano quinquenal do Governo e os relatórios do Comité de Verificação e da Comissão Política.

Está prevista uma outra reunião para o mês de Setembro onde deverão ser eleitos novos órgãos sociais, com destaque para a composição do CC, incluindo novo Secretariado.

Já parece certo que Nyusi será afastado da Presidência de Moçambique dado que o debate sobre a sua sucessão só vai acontecer no próximo ano, 2023, em sessão extraordinária do CC. Escreve a Carta que metade dos frelimistas apoia um terceiro mandato de Nyusi. Apesar disso a constituição de Moçambique não da espaço legal para o efeito, logo Nyusi dever há estar fora da Ponta Vermelha.

Além disso, “a Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional já deixou claro que um terceiro mandato está fora de questão, e um grupo de Generais já sinalizou ao Presidente Nyusi para pôr de lado qualquer pretensão de se manter no poder para lá dos limites que a actual Constituição impõe: dois mandatos”, lê-se no portal.

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