O Ministério Público, através do Gabinete Central do Combate à Corrupção (GCCC), deduziu uma acusação contra o presidente do Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM), João de Abreu, por alegada “gestão danosa” na instituição.
Em declarações divulgadas hoje pelo semanário, o presidente do IACM disse estar de “consciência tranquila”, considerando que a acusação deduzida pelo Ministério Público é baseada em denúncias anónimas de colaboradores que têm fins ocultos.
“Não fiz nada de anormal e, por isso, nada temo. Mas é doloroso que, depois de tantos anos a servir exemplarmente o Estado, na recta final da minha carreira, venham pessoas tentar nos linchar por razões que não conhecemos. É triste”, declarou.
João de Abreu preside o Instituto de Aviação Civil de Moçambique desde 2013.
O presidente do IACM também é publicamente conhecido por comandante Abreu e é um dos pilotos de aviação mais conhecidos em Moçambique pela sua longa carreira na companhia estatal Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).
Além de João de Abreu e César Maurício, o Ministério Público arrolou como arguidos Sara Ginabay Mussa, antiga Directora das Finanças, Recursos Humanos e Tecnologias de Informação do IACM, Regina Esperança, ex-chefe do Departamento das Finanças e Património do IACM, Edith Samuel, ex-chefe dos Recursos Humanos, e Sérgio Micael, ex-chefe da Repartição de Finanças e Património. (RTP/Lusa)
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