A Gapi formou um grupo de 36 jovens artesãos de Nampula em técnicas para o auto-emprego na componente de construção, no âmbito da componente “Comece e Desenvolva o Seu Negócio de Construção Verde”, do projecto Moz Trabalha financiado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A intervenção da Gapi incluiu a assistência técnica na formalização de seis empresas de construção civil, bem como para a obtenção de documentação complementar (reserva de nome, certidão, NUIT colectivo, etc).
“Das seis empresas que nos propusemos criar, foi possível a formalização de cinco, dos distritos de Mecuburi, Meconta, Mossuril, Ribáuè e Murrupula, dado que não foi possível finalizar o processo da empresa proveniente do distrito de Nampula, devido a constrangimentos diversos, dentre os quais a falta de documentação da maioria dos beneficiários”, explicou Salomão Chaile, representante da Gapi em Nampula.
“A Gapi tem multiplicado iniciativas focadas na promoção de empresas de jovens para fazer face ao desemprego juvenil que tende a crescer em Nampula, que é a província mais populosa. Temos agora também o desafio de acolher parte dos deslocados do terrorismo em Cabo Delgado”.
Chaile acrescentou que “a par destas acções com a OIT, temos vindo a implementar vários programas e projectos com outros parceiros, priorizando a mulher e jovens com espírito empreendedor”.
Estas Microempresas Rurais Associativas possuem alvarás emitidos pela Comissão de Licenciamento de Empreiteiros e de Consultores de Construção Civil, delegação de Nampula e estão inscritos e classificados na 1ª Classe para execução de obras públicas no valor máximo de 2.000.000,00 MT (dois milhões de meticais) por contrato e o mesmo tem validade de 3 anos.
A Gapi e a OIT já vêm cooperando ao longo do País, em projectos virados para a criação de emprego, com enfoque na mulher e no jovem. Na região Sul, está em implementação o Programa de Desenvolvimento Sustentável de Mercados Peri-Urbanos, envolvendo os mercados dos Municípios de Boane, Vilanculo e da Praça dos Combatentes, na Cidade de Maputo.
Na região Centro, mulheres e jovens, vítimas do Idai, beneficiaram de formação sobre resiliência aos desastres naturais, acção que culminou com financiamento para reerguerem os seus negócios.
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