Os futuros das acções europeias e norte-americanas estão a negociar praticamente inalterados nesta pré-abertura de sessão, depois de uma noite em que as bolsas no continente asiático perderam algum fôlego, numa altura em que China e EUA reataram as negociações comerciais.
O contrato de futuros do Stoxx 50 – índice que agrupa as 50 maiores cotadas na região – está a perder 0,1%, em linha com o que sucede com os futuros do norte-americano S&P 500. Durante a madrugada em Lisboa, os índices do Japão, da Coreia do Sul e de Hong Kong caíram entre 0,1% e 0,6%, ao passo que a bolsa de Xangai, em Pequim, conseguiu subir 0,2%.
Pequim e Washington tiveram a primeira conversa sobre questões comerciais desde que Joe Biden é presidente dos EUA, via chamada telefónica, para dar seguimento às negociações entre ambas as geografias.
Esta primeira conversa terá sido “cândida”, asseguraram os representantes de ambas os lados, Katherine Kai (departmaneto do comércio dos EUA) e Liu He (vice-presidente chinês) depois de a Casa Branca ter dito que os EUA estavam a entrar num período de grande competição com a China.
Em foco continua a pressão da subida de preços, que pode afectar a política monetária dos bancos centrais, levando-os a retirar parte dos seus estímulos. O banco central da Nova Zelândia seguiu os passos do Canadá, referindo que iria aumentar as taxas de juro a partir do próximo ano.
Randal Quarles, o vice-presidente da Reserva Federal dos EUA, disse que será importante o banco começar a discutir uma redução massiva de compra de dívida, face aos níveis atuais, caso a economia continue a recuperar com força.
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