Mais 31 processos-crime foram instaurados pelo Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) sobre gestão danosa de fundos da Covid-19 em instituições beneficentes.

O Tribunal Administrativo detectou um rombo de 60 milhões de meticais no Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), envolvendo seis funcionários da instituição.

Actualmente, escreve o Notícias, decorrem investigações para apurar a gestão dos fundos em instituições do Estado beneficiárias, entre elas o Ministério das Obras Públicas e Habitação e Recursos Hídricos, Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Acção Social, Instituto Nacional de Gestão e Redução dos Riscos de Desastres, e Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável.

As investigações serão levada a cabo, igualmente, pelos Gabinetes provinciais de Combate à Corrupção em Nampula, Sofala, Zambézia, Tete, e a Procuradoria provincial de Gaza, por se terem verificados factos específicos que apontam para o envolvimento de órgão do Estado em actos de corrupção.

O GCCC instaurou oito processos-crime; em Nampula igual número (três acusados, dois arquivados e três em instrução); em Tete sete (seis acusados e um arquivado); cinco na Zambézia, em instrução; um em Maputo, acusado; em Manica um em instrução; e em Gaza um em instrução.