O Ciclone tropical Freddy poderá entrar no país entre hoje e amanhã pela província de Inhambane, através dos distritos de Inhassoro, Guvuro ou Vilankulo, depois de ter atingido o Canal de Moçambique ontem.
Informou o meteorologista Acácio Tembe, do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), numa reunião do Conselho Técnico do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD).
A fonte que é citado pelo portal de Notícias online referiu que devido às altas temperaturas no mar, 29 a 30 graus Celcius, o sistema vai evoluir para tempestade tropical severa, com chuvas fortes e ventos de 160 quilómetros por hora e rajadas de até 180 quilómetros por hora.
O meteorologista disse ainda que este sistema vai “morrer” no território nacional quando atingir a categoria de baixa pressão, apesar de fazer movimento em direcção à África do Sul e Zimbabwe.
Ainda citado pelo mesmo portal, Tembe indicou também que, para hoje, prevê-se a ocorrência de chuvas fortes, localmente fortes, principalmente nas províncias de Inhambane e Sofala, com mais de 100 milímetros em 24 horas.
O sistema, segundo o meteorologista, vai-se manter estacionário, criando condições para a ocorrência de chuvas fortes, localmente muito fortes, nos dias 26 e 27, nas províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala e Manica, com mias de 200 milímetros em 24 horas.
“Temos regiões em que a precipitação poderá exceder os 300 milímetros, principalmente no norte de Gaza, onde se prevê grande precipitação. O mesmo cenário vai ocorrer na fronteira entre Zimbabwe e África do Sul”, avançou.
No entanto, face à situação, o INGD já tem preposicionados meios de busca e salvamento, com destaque para embarcações a motor e equipas multissectoriais trabalham para evitar mortes e mitigar o impacto do sistema.
Luísa Meque, presidente do INGD, instituição responsável pela prevenção, monitoria e resposta de desastres, disse que neste momento o grande trabalho é a sensibilização das pessoas para se retirarem das zonas de risco.
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