A França e o Reino Unido vão exigir que os viajantes oriundos da China apresentem um teste à covid-19 negativo antes da partida, divulgaram ontem as autoridades francesas e os ‘media’ britânicos.
Perante a explosão de casos de covid-19 na China, França e Reino Unido juntaram-se à Itália e Espanha entre os países europeus que impuseram restrições, enquanto a União Europeia (UE) não conseguiu falar a uma só voz sobre este assunto.
No Reino Unido, esta medida das autoridades britânicas está a ser adiantada pelos ‘media’ nacionais, noticiou a agência France-Presse (AFP)
Em França, todos os viajantes desde a China, em voos direitos ou com escala, terão que estar acompanhados de um teste negativo, PCR ou antigénio, realizado menos de 48 horas antes da partida, adiantou fonte do governo em conferência de imprensa.
Outros testes serão realizados à chegada de forma aleatória, sendo as amostras positivas sujeitas a sequenciação para detectar possíveis novas variantes do vírus.
Os viajantes terão ainda que assegurar que se auto-isolam caso testem positivo à chegada, acrescentou o governo francês.
Além disso, o uso de máscara será obrigatório a bordo dos voos que partem da China para a França.
O decreto da primeira-ministra Elisabeth Borne, que estabelece estas medidas restritivas, será publicado no fim de semana “e enviado à Comissão Europeia e aos Estados-membros da UE”, revelou ainda o governo.
A Comissão Europeia reconheceu ontem o aumento “alarmante” de casos de covid-19 na China e recomendou medidas de vigilância aos Estados-membros, como a sequenciação de amostras.
Fora da UE, países como Estados Unidos, Coreia do Sul, Malásia, Japão e Israel também já adoptaram medidas face ao aumento de casos na China, noticiou a agência Efe e citada pela Lusa.
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