Há cursos ministrados pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM) que não tem alcançado o número de vagas disponibilizadas para o ano lectivo, o que tem obrigado aquela instituição de ensino superior a recorrer ao modelo de repescagem de candidatos.
A situação está a deixar preocupado o reitor da UEM, Manuel Guilherme Júnior, que defendeu nesta quinta-feira, em Maputo, a necessidade de reflexão sobre o melhor modelo de oferta destes cursos.
Por exemplo, o curso de Ensino de Línguas Bantu, em regime laboral, tinha disponível 60 vagas no ano de 2022, tendo sido preenchida a metade destas.
Em igual período, os cursos de Gestão de Negócios e Finanças, ministrados pela Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto, nos regimes laboral e pós-laboral, respectivamente, conseguiram preencher apenas de 73 e 60% de vagas. Cenário idêntico verifica-se igualmente nos cursos de Ensino a Distância, onde a taxa de ocupação das vagas é de 54%.
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