FMO acusa Ministério Público de tentar a todo custo proteger responsáveis das dívidas ocultas

FMO acusa Ministério Público de tentar a todo custo proteger responsáveis das dívidas ocultas

O Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO) acusa o Ministério Público de Moçambique de tentar a todo custo, proteger os principais responsáveis das dívidas ocultas avaliadas em 2,2 mil milhões de dólares.

A organização da sociedade civil revela ainda que durante o julgamento que decorreu em Maputo e do qual se aguarda a leitura da sentença, foi julgado apenas 10% do total do calote.

O maior escândalo financeiro de Moçambique do qual se aguarda a leitura da sentença em Novembro, não julgou os principais responsáveis pelas dívidas ocultas, diz o membro do Fórum de Monitoria e Orçamento, Adriano Nuvunga.

“A posição do Juiz e da Procuradora, e não surpreende que hoje tenham sido promovidos sem desfecho ainda do caso maior que está nas suas mãos, foi de proteger o Presidente da República”, afirma Adriano Nuvunga.

Citado pela RFI, Adriano Nuvunga acrescenta ainda, que a posição do Juiz e da Procuradora, e não surpreende que hoje tenham sido promovidos sem desfecho ainda do caso maior que está nas suas mãos, foi de proteger o Presidente da República.

E há outros nomes nessa condição, de acordo com Adriano Nuvunga.

“Incluindo o antigo Governador do Banco de Moçambique (Ernesto) Gove, que a assinatura dele foi chave para essa operação acontecer, está a ser protegido pelo Tribunal Administrativo. A Isaltina Lucas era a tesoureira. O chefe da gamela era o (Manuel) Chang, mas ela era a pessoa que pegava a gamela, não foi”.

“Incluindo o antigo Governador do Banco de Moçambique (Ernesto) Gove, que a assinatura dele foi chave para essa operação acontecer, está a ser protegido pelo Tribunal Administrativo. A Isaltina Lucas era a tesoureira. O chefe da gamela era o (Manuel) Chang, mas ela era a pessoa que pegava a gamela, não foi”.

O Fórum de Monitoria do Orçamento aguarda com expectativa a decisão da justiça da África do Sul, se extradita o antigo Ministro da Economia e Finanças, Manuel Chang, para Moçambique ou para os Estados Unidos da América, e considera que foi julgado somente 10% do total do calote estimado em 2 mil milhões de dólares.

Partilhar este artigo

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.