O Fundo Monetário Internacional (FMI) mostrou-se preocupado com a situação fiscal de Moçambique sobretudo nos aspectos relacionados com a arrecadação de receitas e racionalização da despesa pública, garantindo continuar a trabalhar com o País neste novo ciclo de governação 2025-2029.

“Gostaríamos de enfatizar que estamos muito preocupados com a situação fiscal do País nos aspectos relacionados a arrecadação de receitas e racionalização da despesa pública (massa salarial, dívida pública, e outros pagamentos em atraso) e por isso mostramos a nossa total disponibilidade em continuar a trabalhar como novo Governo de Moçambique nestes assuntos”, assinalou a directora Adjunta do Departamento Africano do FMI, Andrea Richter Hume, após um encontro esta segunda-feira (04) com a ministra das Finanças Carla Louveira.

Andrea Richter Hume que liderou a Missão do FMI que esteve em Maputo, de 19 de Fevereiro a 04 de Março para a 5.ª e 6.ª avaliações no âmbito do Programa de Facilidades de Crédito Alargado, saudou a abertura do Governo moçambicano em continuar a trabalhar com o FMI e que a sua vinda ao País visava compreender melhor a situação actual e discutir a novas possibilidades de ajudar o País.

Entretanto, após o encontro, a ministra Carla Loveira, reiterou, segundo uma publicação divulgada no portal do Ministério das Finanças, o compromisso de continuar a trabalhar com o FMI e outros parceiros internacionais, assegurando uma abordagem focada na consolidação fiscal, crescimento económico e no bem-estar social.

“O cumprimento dos compromissos assumidos continua a ser uma prioridade, e o Governo tomará todas as medidas necessárias para garantir a confiança dos nossos parceiros e a resiliência da economia moçambicana”, enfatizou a responsável pela gestão das finanças no País.

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