FMI lança um olhar apaixonado à TSU

FMI lança um olhar apaixonado à TSU

O Fundo Monetário Internacional (FMI) adopta uma postura esperançosa e positivista quanto aos benefícios que advirão para Moçambique e a sua função pública com a implementação da Tabela Salaria Única (TSU).

Para o FMI a TSU vai facilitar a mobilidade dos funcionários públicos no Estado ao mesmo tempo que o Governo vai passara a ter um controle mais seguro da folha salarial.

Por outro lado, o alinhamento e controle dos ordenados no sector público permitirá que o Governo esteja em melhores condições de priorizar os gastos de forma mais eficaz e melhor controlar o défice fiscal, a médio e longo prazo. Mas também, o fundo prevê que a curto prazo se verifique um crescimento na massa salarial.

A proporção dos salários da Função Pública em relação ao PIB aumentará a curto prazo, mas que em dois ou três anos deverá diminuir, disse um funcionário do FMI em Maputo, citado pelo semanário “Savana”.

A mesma fonte revelou que Moçambique tem actualmente um dos rácios de massa salarial em relação ao PIB mais elevados da África Subsariana.

Relativamente ao impacto da TSU na economia, numa altura de pressões inflacionárias, o FMI avançou que o programado Governo apoiado por esta instituição incorpora os custos destas medidas a curto prazo, e o financiamento adequado está previsto no pacote de financiamento geral do programa.

A TSU responde às recomendações inerentes ao emagrecimento salarial, sublinhando que os planos do Governo encontram um equilíbrio entre ser justo com os funcionários públicos e uma ambiciosa, mas inevitável, reforma que, a longo prazo, permitirá um melhor controlo dos gastos públicos.

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