O Ministro dos Transportes de Comunicações, Mateus Magala, disse hoje em Maputo, não haver um modelo certo capaz de determinar o sucesso de gestão das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e que só o futuro vai determinar se a privatização é ou não a melhor opção.
“Talvez tivéssemos um linha aérea condigna”, disse, notando que para cada contexto será aplicado um modelo.
Falando à margem da apresentação de um carro protocolar-eléctrico na embaixada do Reino dos Países Baixos, Magala referiu que o processo de reestruturação da LAM decorre da detecção de problemas que até levaram a LAM ao estado de coma.
O Ministro diz ainda não haver razões para desvincular a Fly Modern Ark (FMA) do processo de reestruturação da LAM, e perspectivou a extensão do contrato para entre um e três anos.
O responsável máximo dos transportes recordou que o “master plan” do Governo é a “estabilização” da LAM, antes de se avançar para a um decisão definitiva de modelo para manter as operações da LAM. “Privatização, parceria ou continuar nas mãos do Estado”.
O primeiro passo, conforme explicou, foi trazer à gestão da LAM, “pessoas que nos pudessem ajudar como consultores e conselheiros das decisões prudentes que devem se tomar sobre a gestão e operação das linhas aéreas”.
Sobre a recente exoneração do Director-Geral da LAM, João Carlos Pó Jorge, Magala disse ser necessário elevar a fasquia “que nós até qui alcançamos”.
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