O fecho do ciclo de governação de Filipe Nyusi é quase uma certeza. Há nove anos no poder, o Presidente da República pode ver o sonho de ser reeleito para um terceiro mandato virar um pesadelo.
É que na semana passada, a porta-voz do partido Frelimo, Ludmila Magune, disse que não haverá um terceiro mandato.
Falando no podcast do Centro de Integridade Pública “CIPCast”, ela foi peremptória ao responder negativamente à ideia de se avançar para um terceiro mandato.
“Mesmo para este processo eleitoral, quando se falava sobre uma revisão da constituição, as vozes cá fora diziam que o partido Frelimo queria que a constituição fosse revista porque querem aumentar mais um mandato. O resultado é que nada disso aconteceu. Não há espaço para discutirmos o terceiro mandato, porque não é esta a posição que o partido tem estado a ter”, assinalou.
Por outro lado, começam a surgir vozes a indicarem os possíveis sucessores de Nyusi. Entre os indicados estão o actual Ministro da Agricultura, Celso Correia, e outros quadros da Frelimo como Aires Ali, Luísa Diogo, José Pacheco e Alberto Vaquina. Estes dois últimos foram abafados por Nyusi nas eleições internas que indicaram o sucessor de Armando Guebuza.
Oficialmente, não foi ainda divulgada a data em que a Comissão Política do partido estará reunida para elaborar a lista com os nomes dos candidatos entre os quais sairá o próximo Presidente do Partido, e, por via da regra, do candidato às presidenciais.
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