As Forças de Defesa e Segurança (FDS) “certamente” ainda vão trabalhar para avaliar se terá havido excessos na actuação da Polícia da República de Moçambique (PRM) durante os protestos contra fraudes eleitorais e assassinatos de Elvino Dias e Paulo Guambe, segundo o porta-voz do Governo.
As manifestações de ontem resultaram em um morto, vários feridos e detidos em todo o país. Só na província de Tete houve mais de 70 pessoa detidas. Na cidade de Maputo, o epicentro dos protestos, uma pessoa morreu depois de ter sido baleada pela PRM, e as manifestações se prolongaram por toda a tarde. A polícia até sobrevoou um helicóptero que fez voos rasantes lançando granadas de gás lacrimogénio em residências. A polícia também recorreu ao uso de balas verdadeiras para reprimir a evolução dos acontecimentos.
Filimão Suaze disse ainda que os trabalhos deverão apurar de confere à verdade o uso de balas letais contra os manifestantes por parte da PRM ou se terá havido oportunistas que dispararam as balas letais.
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