Em comunicado citado pela imprensa nacional, a família do primeiro presidente da Frelimo, Eduardo Mondlane, demonstrou preocupação pelo uso indevido do nome e feitos do arquitecto da unidade nacional por parte de Venâncio Mondlane.

Durante um discurso na campanha eleitoral em Morrumbala, província da Zambézia, Venâncio Mondlane teria dito que após a morte de Eduardo Mondlane, em 1969, “não se imaginava que surgiria um Mondlanito”.

Reagindo aos pronunciamentos do candidato independente à Presidência da República, a família Mondlane reconheceu que os ideais, princípios e valores históricos de Eduardo Mondlane constituem um património para Moçambique. Porém, lamentou o facto de o nome estar a ser utilizado de má-fé e indevidamente para fins meramente eleitoralistas, visando o escrutínio de 09 de Outubro próximo.

Neste sentido, a família distancia-se e repudia o uso indevido do nome de Eduardo Chivambo Mondlane; reafirma e reitera o seu apoio total ao candidato presidencial Daniel Chapo e a Frelimo, organização da qual Eduardo Chivambo Mondlane foi fundador e primeiro Presidente.

Venâncio António Bila Mondlane disse, em um dos seus discursos na Zambézia, que, caso seja eleito Presidente da República, vai implementar os ideais de Mondlane e Afonso Dhlakama.