O Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, dirigiu, hoje, na província de Maputo, uma cerimónia onde foram expulsos 12 agentes da corporação pela prática de actos marginais.

Entre os crimes praticados pelos agentes ora expulsos contam-se a extorsão de cidadãos, recrutamento clandestino de candidatos para treinamento policial em Matalane e uso de fardamento da polícia para o cometimento de actividades fora da ordem policial.

Citado pela Rádio Moçambique, Bernardino Rafael referiu que as expulsões são um exemplo da postura intolerante da polícia face à falta de disciplina entre os agentes.

“Nós continuaremos a purificar as fileiras. Não vão recuar. Não vamos travar, porque eles transgrediram a regra da convivência social da nossa polícia”, disse o Comandante-Geral da PRM.

Na óptica de Bernardino Rafael, as dificuldades “visíveis” por que passam os agentes da PRM não constituem motivo para tolerar práticas marginais.

“Uma das coisas que se alega é o problema de salários. Alguns falam do custo de vida. Outros apresentam questões não plausíveis. Sempre reconhecemos que temos dificuldades visíveis e que atingem a cada um de vós e dos moçambicanos. Devemos gerir as nossas dificuldades para não termos de gerir problemas como agora”, disse.