Existiam dois planos para assassinar Nini Satar por 40 milhões de meticais

Existiam dois planos para assassinar Nini Satar por 40 milhões de meticais

Quarenta milhões de meticais é valor que receberiam os indiciados de orquestrar o assassínio de Nini Satar, caso o projecto fosse bem-sucedido, revelou, esta quinta-feira, a representante do Ministério Público, Mirza Bié.

No primeiro dia do julgamento, na Cadeia de Máxima de Segurança, “B.O.”, na cidade da Matola, província de Maputo, Bié disse que o plano iniciou com o cidadão Carlos Macamo, membro das Forças de Defesa e Segurança.

“O cidadão Carlos Macamo, ora à monte, contactou o seu amigo, colega subordinado, Edson Evaristo Dinis Muianga, em troca de 40 milhões de meticais. Decidiram também contactar o co-arguido Leão Wilson por intermedio de José Ngulele”, referiu, citada esta manhã pela Rádio Moçambique (RM).

Existiam dois planos para assassinar Nini Satar. O primeiro consistia em envenenar a sua água de banho com uma substância química que seria adquirida na província de Nampula e, o segundo, seria o de recorrer-se ao uso de uma arma branca por alguém que se encontrava no mesmo pavilhão da vítima.

O Tribunal Judicial da Machava julga hoje, dois agendes das Forças de Defesa e Segurança, indiciados de fazerem parte da quadrilha que supostamente tentou assassinar Nini Satar. Trata-se de Edson Muianga, da Unidade de Intervenção Rápida, e José Ngulele, da Polícia da República de Moçambique.

Até ao fim do julgamento, no banco dos réus estarão sentados quatro arguidos, Leão Wilson, Edson Muianga, Damião Mula e António Chicuamba, sendo que o quinto, tido como cabecilha, continua foragido, segundo a RM.

Nini Star cumpre uma pena de 24 anos na B.O pelo seu envolvimento no assassinato do jornalista Carlos Cardoso.

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