EUA identificam financiadores do terrorismo em Cabo Delgado

Os Estados Unidos da América (EUA), através do seu Escritório de Controlo de Activos Estrangeiros do Departamento do Tesouro (OFAC, na sigla inglesa), identificou e sancionou quatro indivíduos que, supostamente, financiam as incursões armadas de grupos islâmicos em Moçambique e na República Democrática do Congo.

Um comunicado da OFAC, citado pela voaportugues, avança os nomes dos suspeitos radicados na Africa do Sul e esclarece qual era o seu papel.

“Farhad Hoomer, ajudou a organizar e iniciar as operações de uma célula do Estado Islâmico em Durban; Siraaj Miller, lidera um grupo de apoiantes do grupo terrorista na Cidade do Cabo; Abdella Hussein Abadigga, recrutou jovens; e Peter Charles Mbaga, que facilitou as transferências de fundos”, escreveu o portal num artigo publicado na terça-feira (01).

Os cidadãos acima indicados pelos EUA como sendo membros do Estado Islâmico garantiram “apoio a transferências e ou serviram como líderes de células do Estado Islâmico” na África do Sul, de onde saía apoio financeiro para as actividades do grupo terrorista, nomeadamente, em Moçambique.

“Membros e associados do Estado Islâmico na África do Sul desempenham um papel cada vez mais central na facilitação da transferência de fundos do topo da hierarquia do Estado Islâmico para as suas filiais em toda a África”, diz o OFAC.

O documento citado pela nossa fonte diz que o Estado Islâmico tentou expandir a sua presença no continente através de operações em larga escala em áreas onde o Governo não consegue penetrar.

Os EUA garantem estarem a trabalhar com parceiros africanos “para desmantelar as redes de apoio financeiro do Estado Islâmico em África”.

Como resultado da medida de repreensão, todos os bens e interesses em propriedades dos membros alvos das sanções, e de quaisquer entidades que sejam detidas, directa ou indirectamente, em 50% ou mais por elas, que estejam na Estados Unidos ou na posse ou controlo de americanos, passam a estar bloqueados e , salva raríssimas excepções, estão proibidas transações de americanos ou bens nos Estados Unidos com essas pessoas.

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