O garimpo ilegal de ouro lesa o Estado moçambicano em cerca de 1.6 milhões de meticais anuais, segundo o Governo de Sofala, que indicou as regiões de Gorongosa, Nhamatanda e Maringué como sendo as de maior ocorrência dessa actividade.
O Estado sai prejudicado com a prática do garimpo ilegal uma vez que não consegue arrecadar impostos decorrentes daquele tipo de exploração, como fez saber o porta-voz da VI Sessão Ordinária do Conselho dos Serviços de Representação do Estado, Octávio Chicoco, na quarta-feira (27).
Além disso, continuou Chicoco, a mineração ilegal está a contribuir para o empobrecimento do solo, destruição das florestas e poluição dos rios na região.
Com isso, o Governo de Sofala reconhece a necessidade de uma fiscalização contínua da mineração artesanal de ouro na província.
Em 2021, a actividade levou à condenação de 42 indivíduos com penas que variam de oito e 14 meses de prisão e multas.
Em Sofala existem duas Associações e uma cooperativa de mineração ilegal de ouro nos distritos de Gorongosa, Nhamatanda e Maringué.
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