O vice-ministro da Administração Estatal, Inocêncio Impissa, disse que cerca de 200 funcionários públicos em todo o país foram expulsos do Aparelho do Estado só nos primeiros seis meses de 2021, como resultado de 784 processos disciplinares.
Ao dirigir-se à cerimónia central da Semana Anti-Corrupção, na semana passada em Maputo, o vice-ministro referiu que 97 funcionários públicos foram despromovidos, 88 multados, 132 receberam repreensões públicas, 109 foram advertidos, e 63 foram absolvidos, tudo no decurso do período em referência.
Por conseguinte, o responsável repisou o compromisso do Estado em combater a corrupção na função pública, pelo que “entre os instrumentos legais mais importantes para combater a corrupção está a Estratégia de Reforma e Desenvolvimento da Administração Pública (2012-2025)”.
Este dispositivo legal destina-se a fortalecer o sector, fornecer informações sobre a prestação de serviços, e promover um ambiente que previna práticas corruptas.
O vice-ministro declarou que em 2020 a administração pública apresentou 1.280 processos disciplinares, em comparação com 911 em 2019, um aumento de 40,5%.
O Inspector-geral do Ministério do Interior, Joaquim Denguenhe, disse, no evento, que os mecanismos criados para denunciar crimes de corrupção se tornaram mais operacionais em várias subdivisões do ministério.