A Compagnie Française de l’Afrique Occidentale (CFAO) anunciou, na quarta-feia, a retoma das actividades de distribuição das marcas Toyota e Hino em Moçambique. Anteriormente, o grupo Entreposto é que distribuía as marcas.

Ao escalar o mercado nacional depois de retomar a distribuição da Toyota em Madagáscar, em 2019, o grupo está a estabelecer um marco importante no seu desenvolvimento e a reforçar a sua posição como parceiro estratégico no continente.

Com esta compra de activos, Moçambique torna-se no 39º País de implantação do grupo em África. Assim o grupo CFAO confirma a sua posição como distribuidor pan-africano da marca Toyota.

“Moçambique é um mercado promissor para o Grupo, que vai dispor de uma extensa rede de distribuição. Além das marcas Toyota e Hino, o grupo gostaria de operar rapidamente a distribuição da marca Suzuki no país”, lê-se no comunicado da empresa.

Segundo o documento, o grupo vai acompanhar a distribuição de veículos Toyota e Suzuki a curto prazo. Por conseguinte, vai englobar o lançamento de serviços relacionados, tais como a venda de peças sobressalentes, serviços e equipamento automóvel. Portanto, vai dispor de oferta de veículos em segunda mão e a distribuição de marcas de veículos pesados como a marca Hino.

“De facto, o mercado moçambicano é particularmente promissor e esta operação abre o caminho para o desenvolvimento de outras actividades do grupo no país”, refere Richard Bielle, presidente e director executivo do CFAO.

“Moçambique tem um grande potencial económico. O mercado automóvel é ainda promissor e deve ser acompanhado por grupos de referência com marcas fortes”, acrescenta Nuno Sousa, diretor-geral da CFAO Motors Mozambique.

O grupo teve uma forte contribuição no desenvolvimento do continente africano, para a sua industrialização e para a evolução da classe média.

Com um volume de negócios superior a 5,8 mil milhões de euros, acesso a 46 dos 54 países africanos, e quase 21.000 colaboradores, o CFAO é um actor importante nos domínios da mobilidade, da saúde, dos bens de consumo, das infra-estruturas e da energia.