ENH pretende monetizar o gás doméstico

A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) assinou um memorando de entendimento com a multinacional italiana Saipem, em Maputo, visando a monetização do gás doméstico provindo do projecto Mozambique LNG, da Área 1, da Bacia do Rovuma, em Cabo Delgado.

O documento foi assinado pelo Presidente do Conselho de Administração (PCA) da ENH, Estêvão Pale, e pelo representante da Saipem, na presença do Ministro dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique, Carlos Zacarias.

Numa primeira fase a ENH e a Saipem vão realizar um estudo de viabilidade para aferir a sustentabilidade financeira, económica e ambiental do projecto de monetização do gás.

Os resultados do estudo, previstos para Novembro deste ano, serão submetidos ao Ministério de Recursos Minerais e Energia (MIREME).

“Esperamos que o estudo traga resultados que respondam ao ensejo do Governo, de ver o nosso gás a ser usado para o desenvolvimento da indústria nacional”, disse o ministro dos Recursos Minerais e Energia, reiterando a abertura do Governo em apoiar no que for necessário para a materialização do objectivo preconizado.

Os outros impactos esperados para o país são a transferência de conheci- mento; desenvolvimento do conteúdo local, por via de criação de empregos e oportunidades de negócios para fornecedores locais; apoio às autoridades governamentais na implementação de projectos de dimensão regional, e o crescimento da economia nacional.

Se a sua viabilidade for aprovada, o projecto será desenvolvido com base no gás doméstico a ser disponibilizado pelo empreendimento Mozambique LNG, da Área 1, da Bacia do Rovuma.

Ao todo, o projecto Mozambique LNG vai disponibilizar 400 milhões de pés cúbicos padrão de gás natural por dia para o desenvolvimento de projectos de industrialização do país.

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