Um grupo de empresários ucranianos escalou Moçambique para tentar identificar oportunidades de negócios e parcerias com empresários moçambicanos nas áreas de Agricultura, Energia, Tecnologias de Informação e Comunicação e Mineração.

A informação foi avançada na última sexta-feira (14), em Maputo, pelo membro do Pelouro dos Recursos Naturais e Energia e sector de Minas na Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Hermen Manjate, minutos após o término do encontro havido com a delegação de empresários ucranianos.

“Esta é uma delegação da Ucrânia que representa o sector estratégico e empresarial e veio cá apresentar quatro áreas do projecto de Interesse, que são: Agricultura, Energia, Tecnologias de Informação e Comunicação e Mineração. E vieram basicamente apresentar as oportunidades de intercâmbio com os empresários moçambicanos nestes quatro sectores de actuação”, disse Hermen Manjate.

Citado pela AIM, a fonte acrescentou que, “por exemplo a Ucrânia é um grande produtor de trigo, estão interessados em fazer intercâmbio com os empresários moçambicanos na importação, mas também no aumento daquilo que são os skills na produção do trigo e na própria manufactura”.

Segundo Manjate, durante o encontro foi abordado também a área da mineração, sobretudo de ouro, pois Moçambique é detentor de grandes reservas de ouro. “Na área de Energia, em termos de energias renováveis, em que podem-se desenvolver grandes plantas de produção de energia solar”.

Referiu que a parceria entre os dois países terá um ganho para Moçambique, pois passará a ser um grande produtor.

“Teremos empresários com mais energias para não só consumir, mas também poder produzir e ser um grande exportador nestes dois sectores. É o início, ficamos de desenvolver. Nós temos um novo governo que vai fazer o Plano Quinquenal e vamos tentar alinhar aquilo que são as expectativas e as estratégias com o Plano Quinquenal de governo nesses quatro sectores”, explicou.

Por sua vez, o representante dos empresários ucranianos, Bohdan Vorontsov, disse ter escolhido primeiro Moçambique para buscar parcerias, mas é uma entrada para toda a África pela localização e pelas oportunidades de negócios.

“Então, estamos aqui, é nosso primeiro país na África, e estou muito feliz porque tivemos discussões construtivas com a CTA, com diferentes empresários e funcionários do governo. Temos projectos em várias áreas, mas precisamos começar com alguns e é por isso que escolhemos o sector de mineração, agricultura, energia e Tecnologias de informação”, disse Bohdan Vorontsov.

(Foto DR)