A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) considera que com o fim do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos homens armados residuais da Renamo, e consequente eliminação dos focos de incerteza que a existência destes representava, estão criadas as condições necessárias para a garantia de maior atractividade do país como destino preferencial e segurança dos investimentos nacionais e estrangeiros.
Num comunicado por ocasião da cerimónia de encerramento, esta quinta-feira, da última base dos ex-guerrilheiros da Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique, a CTA destaca o facto de este acontecimento ocorrer numa altura que esta organização e o governo moçambicano caminham a passos largos para a realização da XVIII Conferência Anual do Sector Privado (CASP).
“A CTA reitera o seu compromisso na advocacia pela melhoria do ambiente de negócios e promoção da competitividade económica e enaltece todos os esforços do governo e do Chefe de Estado na busca incansável por soluções para a total estabilidade e contínuo desenvolvimento económico e social do país”, refere o comunicado da CTA.
Os empresários afirmam, ainda, acreditar no rápido estabelecimento da normalidade e eliminação dos focos de terrorismo em Cabo Delgado.
Aliás, sobre o fim do DDR, o sector privado reconhece e saúda “os esforços, espírito de iniciativa, cometimento, empenho, vontade política e humildade” do Presidente da República, visando o alcance e promoção de uma paz efectiva para os moçambicanos, através do diálogo com diversas forças vivas da sociedade e, particularmente, com a liderança da Renamo, através de sucessivas negociações iniciadas com o falecido Líder da Renamo, Afonso Dhlakama, e continuadas e concluídas em coordenação com Ossufo Momade.
A última base dos homens armados da Renamo foi encerrada, ontem, em Vunduzi, distrito de Gorongosa, província de Sofala, centro do país, criando condições para o estabelecimento de uma paz efectiva, em Moçambique.
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