Empresários descontentes com baixa redução do IVA

Empresários descontentes com baixa redução do IVA

O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, demonstrou o seu descontentamento com a redução em um porcento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) anunciada ontem pelo Presidente da República.

Vuma disse que esperava uma redução da carga fiscal na fasquia de 14% e 15% para melhor estimular a economia.

O contentamento para os empresários, para já, é que “estas medidas têm uma validade de dois anos, pelo que se vai considerar a concessão de um período probatório”, disse, esperando que, na sequência haja maior alívio fiscal.

Por seu lado, a antiga Ministra das Finanças, Luísa Diogo, considerou que as medidas anunciadas, esta terça-feira, por Filipe Nyusi, vão transformar a economia nacional, ao mesmo tempo que exaltou o acto de coragem ao adoptar o plano.

“Tenho muita esperança que isto vai funcionar, agora terão que arregaçar as mangas, porque não há dúvidas de que tem de haver uma matriz com datas muito claras, responsabilidades muito claras e um bom capataz que possa realmente gerir” a execução dos estímulos previstos no pacote, declarou Diogo.

E, o também ex-Ministro das Finanças, Tomaz Salomão, disse que o rol de medidas vai trazer transformações na forma de ser, estar e fazer as coisas, ao nível do Estado, ao nível do setor privado, ao nível das instituições e para o cidadãos.

O actual Presidente do Conselho de Administracao do Standard Bank Mocambique destacou a unificação dos vistos de turismo e negócios.  “Só isso, tem um impacto na simplificação de procedimentos de uma dimensão impressionante”.

Filipe Nyusi anunciou, ontem, 20 medidas de estímulo à economia, incluindo uma redução de 22% da taxa do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRPC) e de  um porcento da taxa do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).

Partilhar este artigo

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.