Empresa tenta penhorar bens do consulado moçambicano no Botsuana

Empresa tenta penhorar bens do consulado moçambicano no Botsuana

Uma empresa de construção civil no Botsuana dirigiu-se ao consulado de Moçambique, esta semana, para avaliar bens passíveis de penhor a fim de saldar uma dívida de cerca de 1.5 milhões de pulos, o equivalente a sete milhões de meticais.

Imagens em nosso poder mostram um grupo de funcionários da referida empresa diante do consulado de Moçambique. Eles se dirigiram ao local um camião de transporte de veículos para rebocar as viaturas consulares. Foi possível identificar dois carros ligeiros. Um da marca Volkswagen, modelo Jetta, e outro da marca Toyota, modelo Corolla, serem conduzidos de fora da rua do consulado para dentro do quintal consular. Por conta da demora nesse processo de tentativa de penhorar os bens do consulado, o camião abandonou a tarefa para atender uma outra solicitação.

A referida empresa, EG Solar já levou o Alto Comissariado moçambicano ao Tribunal local por falta e pagamento de serviços prestados no ano de 2017. A empresa teria sido contratada para erguer o Museu Samora Machel, em Lobatse, uma das cidades do Botsuana.

O Alto Comissariado de Moçambique o Botsuana recusa a existência de qualquer dívida com a referida empresa, tendo sido pagas todas as contas.

“Devido ao não cumprimento dos prazos e qualidade do trabalho, o Alto Comissariado rescindiu o contrato com empresa EG Solar e contratou outra empresa que concluiu a obra com sucesso; Apesar do Alto Comissariado ter pago todo o trabalho efectuado até a rescisão do contrato, a EG Solar continua a exigir o pagamento de: (i) salários dos seus trabalhadores (ii) equipamento de construção que ficou na obra por quatro meses; (iii) instalação eléctrica, (iv) retenção de 5% em cada pagamento efectuado sobre o trabalho realizado, e (v) juros de mora, o que o Alto Comissariado não achou razoável”, explicou o Alto Comissário  de Moçambique, António Macheve, citado pelo O País.

Todavia, o Alto Comissariado de Moçambique chegou a acordo com a referida empresa para se determinar um valor razoável a pagar.

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