A construtora civil portuguesa Elevo assumiu, esta segunda-feira, que tem salários em atraso dos cerca de 222 trabalhadores em Moçambique. A empresa acusa o Estado moçambicano, por “não estar a honrar os seus compromissos financeiros”, e os entraves causados pela pandemia da Covid-19, refere um documento citado pela Lusa.
O grupo de engenharia e construção não revelou o montante em atraso, tanto do Estado, bem como do ordenado em atraso dos trabalhadores, mas afirma ter uma carteira de obras no valor de 90 milhões de euros no país.
O comunicado surge dias depois de trabalhadores moçambicanos terem sido abandonados, sem explicações, numa situação que se arrasta há vários meses, diz a Lusa.
No comunicado de hoje, a Elevo diz que não abandonou Moçambique, acrescentando inclusivamente que pretende “reforçar a sua ligação com o país, estando prevista a realização de alguns importantes investimentos no curto prazo”, sem mais detalhes.
Lusa