O Fundo de Resiliência para Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME), afectadas por ciclones e pandemias, já está a operar. Nos primeiros três meses de actividade, caracterizada por acções de testagem dos instrumentos, já foram financiadas 42 pequenas empresas com cerca de 32 milhões de meticais.
de acordo com uma nota informativa enviada à nossa redação este instrumento é uma parceria entre a USAID, através do seu projecto SPEED, e a Gapi, através da sua rede nacional.
A implementação do Fundo de Resiliência obedece a uma estratégia que prioriza as zonas mais afectadas pelos ciclones, assim como os centros onde a pandemia da Covid-19 teve maior impacto negativo nos pequenos negócios.
A parceria USAID-Gapi estabeleceu ainda prestar atenção às empresas detidas ou geridas por mulheres e jovens.
Para responder à complexidade destes objectivos múltiplos, a Gapi teve de introduzir novos procedimentos e capacidades na rede de implementação.
“Em cerca de três meses de operacionalização do fundo, temos estado a aprimorar a nossa capacidade de melhor identificar e abranger os segmentos pré-definidos, usando para o efeito a nossa rede e ferramentas espalhadas por todo o País que nos permitam assegurar a proximidade geográfica e cultural, de modo que o produto final responda à demanda e necessidades específicas de cada lugar”, explicou Nância Macaringue, coordenadora deste fundo citado na nota.
Em obediência à estratégia e objectivos estabelecidos, dos financiamentos concedidos cerca de 70% do valor serviram a empresas dos ramos da agricultura e agronegócio. O total de empresas detidas ou geridas por mulheres e jovens situa-se em 33%.
“Estamos a trabalhar para que nos próximos três meses estes indicadores de sectores e segmentos sociais prioritários, sejam ainda melhores. Esperamos aumentar, significativamente, o número de beneficiários e os montantes financiados, fruto, não só das experiências adquiridas nos primeiros três meses, como também do esforço que estamos a realizar para uma maior massificação e divulgação deste produto”, continuou Nância Macaringue, reiterando, no entanto, o carácter rotativo do fundo e a necessidade de maior responsabilização dos beneficiários:
“É preciso perceber que dinheiro que cria impacto é dinheiro obtido e gerido com responsabilidade. Os candidatos devem perceber que estes créditos, cuja taxa de juro é bonificada, devem ser devolvidos para beneficiar a outros interessados. Pelo que o carácter responsável e a boa reputação dos candidatos, são premissas indispensáveis nos processos de avaliação para se poder aceder aos financiamentos”.
À medida que vai sendo implementado, acções de monitoria e avaliação dos impactos gerados vão sendo feitas por equipas especializadas que envolvem os dois parceiros de implementação e um Conselho Consultivo constituído por avaliadores independentes e de reputados méritos.
A Comissão Executiva da Gapi considera que, apesar da enorme complexidade e risco na implementação deste instrumento, há nesta experiência também um desafio de aprendizagem para que esta instituição financeira de desenvolvimento reforce a sua capacidade de impactar positivamente em sectores e segmentos que não podem ser ignorados pelo sector de serviços financeiros.
Importa realçar que o Fundo de Resiliência foi constituído em Março do corrente ano, com um montante de 4,5 milhões de dólares norte-americanos, dos quais 10% são um contributo directo da Gapi.
O Fundo de Resiliência para Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME), afectadas por ciclones e pandemias, já está a operar. Nos primeiros três meses de actividade, caracterizada por acções de testagem dos instrumentos, já foram financiadas 42 pequenas empresas com cerca de 32 milhões de meticais.
Este instrumento é uma parceria entre a USAID, através do seu projecto SPEED, e a Gapi, através da sua rede nacional.
A implementação do Fundo de Resiliência obedece a uma estratégia que prioriza as zonas mais afectadas pelos ciclones, assim como os centros onde a pandemia da Covid-19 teve maior impacto negativo nos pequenos negócios.
A parceria USAID-Gapi estabeleceu ainda prestar atenção às empresas detidas ou geridas por mulheres e jovens.
Para responder à complexidade destes objectivos múltiplos, a Gapi teve de introduzir novos procedimentos e capacidades na rede de implementação.
“Em cerca de três meses de operacionalização do fundo, temos estado a aprimorar a nossa capacidade de melhor identificar e abranger os segmentos pré-definidos, usando para o efeito a nossa rede e ferramentas espalhadas por todo o País que nos permitam assegurar a proximidade geográfica e cultural, de modo que o produto final responda à demanda e necessidades específicas de cada lugar”, explicou Nância Macaringue, coordenadora deste fundo.
Em obediência à estratégia e objectivos estabelecidos, dos financiamentos concedidos cerca de 70% do valor serviram a empresas dos ramos da agricultura e agronegócio. O total de empresas detidas ou geridas por mulheres e jovens situa-se em 33%.
“Estamos a trabalhar para que nos próximos três meses estes indicadores de sectores e segmentos sociais prioritários, sejam ainda melhores. Esperamos aumentar, significativamente, o número de beneficiários e os montantes financiados, fruto, não só das experiências adquiridas nos primeiros três meses, como também do esforço que estamos a realizar para uma maior massificação e divulgação deste produto”, continuou Nância Macaringue, reiterando, no entanto, o carácter rotativo do fundo e a necessidade de maior responsabilização dos beneficiários:
“É preciso perceber que dinheiro que cria impacto é dinheiro obtido e gerido com responsabilidade. Os candidatos devem perceber que estes créditos, cuja taxa de juro é bonificada, devem ser devolvidos para beneficiar a outros interessados. Pelo que o carácter responsável e a boa reputação dos candidatos, são premissas indispensáveis nos processos de avaliação para se poder aceder aos financiamentos”.
À medida que vai sendo implementado, acções de monitoria e avaliação dos impactos gerados vão sendo feitas por equipas especializadas que envolvem os dois parceiros de implementação e um Conselho Consultivo constituído por avaliadores independentes e de reputados méritos.
A Comissão Executiva da Gapi considera que, apesar da enorme complexidade e risco na implementação deste instrumento, há nesta experiência também um desafio de aprendizagem para que esta instituição financeira de desenvolvimento reforce a sua capacidade de impactar positivamente em sectores e segmentos que não podem ser ignorados pelo sector de serviços financeiros.
Importa realçar que o Fundo de Resiliência foi constituído em Março do corrente ano, com um montante de 4,5 milhões de dólares norte-americanos, dos quais 10% são um contributo directo da Gapi.
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