Elon Musk confirma sondagem e diz que vai abandonar o Twitter

Elon Musk confirma sondagem e diz que vai abandonar o Twitter

O bilionário assumiu o controlo da rede social em Outubro e a sua liderança tem sido marcada pelo aumento de desinformação e por milhares de despedimentos.

Quase dois meses depois de ter assumido o controlo do Twitter, Elon Musk afirmou esta madrugada que vai demitir-se do cargo de director-executivo, confirmando o resultado da sondagem que ele próprio publicou na segunda-feira.

Numa resposta ao inquérito, ao qual responderam mais de 17,5 milhões de utilizadores, Musk comentou que irá “demitir-se de CEO assim que encontrar alguém parvo o suficiente para aceitar o trabalho”.

“Depois disso, irei apenas gerir as equipas de software e de servidores”, acrescentou citado pelo Notícias ao Minuto.

A maioria dos respondentes (57,5%) votou a favor da saída do bilionário da rede social.

Em outra resposta ao inquérito, publicada na terça-feira após um longo silêncio quanto ao resultado pouco favorável, o empresário mostrou-se ainda interessado em permitir que apenas os membros que paguem a subscrição Twitter Blue consigam votar em mudanças de política.

Elon Musk passou a ser CEO do Twitter a 27 de Outubro, depois de comprar a rede social por cerca de 44 mil milhões de euros. A sua liderança à frente da rede social tem sido marcada por uma série de polémicas, começando pela vaga de milhares de despedimentos que prejudicaram gravemente o desempenho da plataforma.

Ao mesmo tempo que eliminou as equipas responsáveis pela gestão de conteúdos nocivos no site, a rede permitiu o regresso de muitas contas de personalidades ligadas a movimentos extremistas e disseminadoras de teorias da conspiração. Uma das contas mais controversas que foi, entretanto, reactivada foi a do antigo presidente norte-americano Donald Trump.

A mais recente controvérsia deu-se no início desta semana, quando o Twitter baniu uma série de jornalistas que cobria as actividades de Elon Musk. A medida foi revertida, depois de várias autoridades políticas e organizações de direitos humanos terem criticado a decisão.

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