O bilionário sul-africano Elon Musk terá fechado um contrato para a aquisição do grafite de Balama, da província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. Ele pretende utilizar o minério na produção das baterias para os carros eléctricos da Tesla. Mas, ele não para por aí e está a encetar diálogos de alto nível com o Zimbabué para adquirir mais um componente mineral para as suas produções.
Fonte zimbabueana avança que Elon Musk demonstrou interesse na indústria local de lítio e já está em conversações com o presidente do Zimbabué Emmerson Mnangagwa.
O líder do país terá aceite as propostas feitas por Musk, na esperança de representarem um ganho nacional.
“Ele fez propostas ao nosso Presidente e o nosso Presidente enviou-lhe a mensagem de que, se quiser vir investir no Zimbabué, está aberta a época de investimentos”, disse o porta-voz do partido ZANU PF, Christopher Mutsvangwa.
O interesse de Musk tem sido interpretado como o culminar da estratégia de reaproximação de Mnangagwa à comunidade internacional, depois de vários anos de isolamento.
Com o Zimbabué a identificar cada vez mais novos depósitos do “novo ouro branco”, o interesse nos seus empreendimentos mineiros tem sido alargado, com particular interesse por parte da China, que alberga grandes empresas no fabrico de baterias de lítio.
Um bilionário chinês, cujo nome não foi revelado, está já interessado na mina de lítio de Zulu, situada a cerca de 80 km de Bulawayo, uma cidade zimbabueana com estatuto de província.
Com o Zimbabué a registar o maior número de projectos em fase de exploração, os peritos estimam que o país poderá satisfazer 20% da procura mundial de lítio.
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