A contagem de votos feita em paralelo pelos candidatos durante as eleições é originada pela falta de transparência do processo, disse o bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM).
Citado pelo jornal “O País” Carlos Martins avançou que para evitar contestações, é preciso que se aposte na contagem de votos em tempo real como forma de potenciar a transparência do processo eleitoral.
“Mais transparência dos órgãos de gestão eleitoral (…) nós estamos a viver um momento de crise, de desconfiança relativamente aos órgãos de gestão eleitoral, e é isto que provoca, naturalmente, estas contagens paralelas (…) Portanto, não é uma coisa inédita, é possível que a contagem seja permanente, que seja acompanhada quase em tempo real, e isto, naturalmente, afasta as suspeições relativamente ao processo”, referiu Carlos Martins.
De referir que a Renamo, MDM e o Podemos já vieram a público afirmar que estão a fazer a contagem paralela dos dos votos do processo eleitoral.
A CNE deve divulgar os resultados oficiais das eleições do dia 9 de Outubro até ao dia 25 de Outubro.
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