A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (MOE-UE) destacou 32 observadores, em equipas de duas pessoas para todas as províncias do país onde, entre outros, vão reunir-se com todos os interlocutores envolvidos no processo eleitoral, tais como autoridades locais, instituições eleitorais, candidatos, meios de comunicação, e com representantes da sociedade civil.
Segundo a chefe adjunta da Missão, Margarida Alves, que falava hoje à imprensa, “os observadores irão reportar à equipa central basada em Maputo, e essa informação factual recolhida será a base para uma declaração preliminar, que será apresentada em conferência de imprensa a ter lugar em Maputo no prazo de dois dias após o dia da eleição”.
Numa publicação do jornal Domingo, Margarida Alves referiu ainda que a Missão Europeia possui uma metodologia de observação consistente que tem vindo a ser testada nos últimos 20 anos. “Somos imparciais e tentamos fazer uma análise abrangente do processo eleitoral”, afirmou.
Questionada sobre uma suposta crítica à dualidade de critérios de análise da UE de processos eleitorais em diferentes países, tendo como exemplo a Venezuela e as eleições autárquicas de 2023, em Moçambique, a chefe adjunta daquela missão assegurou que a metodologia desta entidade não permite comparar eleições entre países.
“Nas eleições autárquicas do ano passado em Moçambique, a União Europeia não destacou nenhuma missão da observação eleitoral. Porém, uma das nossas recomendações de 2019, em que tivemos uma missão completa, remete à publicação dos editais originais das mesas de voto e acessíveis para todos. Reitero que é uma excelente recomendação porque procura contribuir para uma maior transparência e credibilidade do processo eleitoral”, enfatizou.
(Foto DR)
Deixe uma resposta