O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) exige a nulidade do processo de votação em toda a província da Zambézia localizada na região centro do país.
Para a terceira maior força política, as eleições gerais da última quarta-feira (09), para a escolha do novo Presidente da República, dos membros das assembleias provinciais, dos deputados da assembleia da república e dos governadores de província, foram marcadas por uma série de irregularidades.
Numa publicação da Radio France Internationale (RFI), o cabeça-de-lista a governador pelo partido MDM, Bruno Dramusse, considera que o processo eleitoral não foi justo, livre, nem transparentes, avançando que “os ilícitos foram notificados em Namarroi, em Mocuba, na Maganja da Costa, no Alto-Molocue em Quelimane, em suma em todos os distritos”.
Por esta razão, a terceira força política do país considera que deve ser anulada a eleição na província da Zambézia.
“O MDM ao nível nacional está a trabalhar neste processo para que a eleição seja anulada na província da Zambézia, porque esta não é a eleição que vai trazer os resultados que o povo da Zambézia esperava ou espera. Então, estamos a trabalhar de forma a trazer o mais rapidamente possível a verdade eleitoral e estamos a contestar e vamos continuar a contestar”, disse ainda Bruno Dramusse.
Entretanto, a Comissão Distrital De Eleições de Quelimane adiou por três vezes a divulgação dos resultados preliminares das Eleições Gerais de 09 de Outubro.
Recorde-se que mais de 12 mil eleitores dos distritos de Maganja da Costa e Gilé, na província da Zambézia, votaram, este sábado (12), para as sextas Eleições Gerais de Moçambique. A chegada tardia de material e o boicote dos membros de votação que exigiam o pagamento de subsídios, impediu a realização do processo nestes círculos eleitorais no país e na diáspora, na quarta-feira.
(Foto DR)
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