A ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo Dlhovu, disse que a escolha de Moçambique a Membro Não-Permanente do Conselho de Segurança da Nações Unidas (CSNU) demonstra de forma inequívoca o prestígio e a credibilidade do nosso país na comunidade internacional.
Macamo fez esta declaração ontem à imprensa, momentos depois do acto eleitoral, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, Estados Unidos da América.
“A eleição é resultado da visão e liderança do Presidente da República, Filipe Nyusi, que, como timoneiro da diplomacia moçambicana, orientou a oportuna tomada de decisão sobre a candidatura e todas as acções subsequentes até à votação”, sublinhou a ministra.
Citada pelo jornal Notícias, Verónica Macamo disse ainda que Moçambique foi escolhido por causa dos objectivos e prioridades que concebeu como contribuição para o órgão nas Nações Unidas, que zela pela paz e segurança internacional.
“O Governo moçambicano definiu como objectivo fundamental da sua filiação ao Conselho de Segurança contribuir no esforço comum e global para a promoção, construção e manutenção da paz e segurança”, lembrou.
Assim, entre outras prioridades, o país vai procurar reforçar o multilateralismo e privilegiar o diálogo permanente e a resolução pacífica de conflitos para o alcance da paz duradoura e sustentável; contribuir no combate às ameaças de segurança, incluindo terrorismo, o extremismo violento, a pirataria marítima, o tráfico de drogas e seres humanos; bem como fortalecer a resposta global aos efeitos das mudanças climáticas.
Macamo agradeceu a todos os países que votaram em Moçambique e prometeu que este vai procurar corresponder as expectativas da comunidade internacional, mesmo reconhecendo que as responsabilidades no concerto entre nações estão acrescidas.
Refira-se que os outros candidatos a Membros Não-Permanentes, nomeadamente o Japão, em representação Grupo da Ásia e Pacífico; Equador, pela América Latina e Caribe; Malta e Suíça, pelo Grupo da Europa Ocidental, também foram eleitos. Destes, apenas Moçambique e Suíça é que vão entrar no Conselho de Segurança da ONU pela primeira vez.
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