A Electricidade de Moçambique (EDM) empresa pública vai desenvolver quatro centrais solares fotovoltaicas de pequena escala com armazenamento de baterias no país, estimando uma produção total de energia de 50 Megawatts (MW).
Para o efeito, a EDM assinou, na última quarta-feira, em Bruxelas, Bélgica, um Acordo de Cooperação com a International Finance Corporation (IFC), uma instituição membro do Banco Mundial.
Um comunicado de imprensa da EDM refere que a implementação do acordo vai depender dos resultados de estudos de integração na rede e avaliação financeira, a ser conduzido pela IFC. As centrais solares fotovoltaicas poderão fornecer energia à Rede Eléctrica Nacional (REN) e ajudar na resposta à crescente demanda de electricidade no país.
O Presidente do Conselho de Administração (PCA) da EDM, Marcelino Gildo, é citado no comunicado a afirmar que o projecto “é uma demonstração do esforço da empresa na busca de soluções sustentáveis para acelerar o acesso universal à energia de todos os moçambicanos até 2030.
“Por isso, com a aposta na diversificação energética, esperamos produzir, nos próximos anos, cerca de 200MW em energias renováveis. Igualmente, com projectos desta natureza, a EDM coloca-se na vanguarda da transição energética, em alinhamento com os Acordos de Paris para a redução do aquecimento global”, disse Gildo considera que a prioridade-chave para Moçambique é garantir o acesso à electricidade barata, sustentável e confiável.
Para o gestor Regional do IFC para Infra-estrutura em África, Dan Croft, ao combinar o apoio e financiamento de desenvolvimento de projectos em estágio inicial, “a IFC está a trabalhar com a EDM para apoiar o país no desenvolvimento de vel para ajudar a fornecer energia a residências e empresas”. O projecto integra o trabalho da IFC em Moçambique para aumentar o acesso à energia, incluindo o incremento de fontes de energia renovável.
Actualmente, a IFC é a maior instituição global de desenvolvimento focada no sector privado em mercados emergentes e, em 2021, alocou um valor recorde de 31,5 mil milhões de dólares às empresas privadas e instituições financeiras em países em desenvolvimento. Cerca de 43 por cento da população moçambicana tem acesso à energia, dos quais 40 por cento através da REN e três por cento através de sistemas isolados.
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