O Tribunal Judicial da Província de Nampula proibiu Paulo Vahanle de exercer funções durante um período de quatro meses. O edil de Nampula é acusado pelo tribunal de incitar à desobediência colectiva no âmbito dos protestos contra os resultados eleitorais das autárquicas.
Falando esta terça-feira, em conferência de imprensa, Vahanle classificou a decisão de uma perseguição política e prometeu recorrer da sentença.
O edil diz ainda não compreender a razão da suspensão das suas atividades: “Nós não estamos satisfeitos com isso, porque sabemos que é um problema político”, disse em declarações aos jornalistas.
“Os mais criminosos, aqueles que deveriam ser responsabilizados pelos crimes, devem ser a Comissão Nacional de Eleições, a Polícia da República de Moçambique, o Serviço Nacional de Investigação Criminal, os tribunais, porque estas máquinas estão a encobrir as reclamações do povo”, acrescentou citado pelo DW.
Vahanle entende que a decisão do Tribunal é uma artimanha e visa dar espaço à tomada de posse do cabeça de lista da Frelimo já em Janeiro próximo.
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