A empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) necessita de pouco mais de 5,3 milhões de dólares norte-americanos para assegurar uma dragagem mais eficaz e profunda do Porto de Quelimane, na província da Zambézia, de modo a permitir a entrada de navios de grande calado.

Segundo o jornal Notícias, a garantia foi dada, há dias, em Quelimane, pelo delegado local dos CFM, Agostinho Conde, durante um fórum de operadores mineiros da província da Zambézia.

Neste momento, a bacia de manobras e acostagem, segundo a Empresa Moçambicana de Dragagem (EMODRAGA) tem 616 metros cúbicos de sedimentos que devem ser removidos para optimizar a segurança na navegação.

Em 2022, os CFM revelou que o Porto de Quelimane, está apto para o tráfego internacional de navios com capacidade até dez mil toneladas métricas bruto.

Para o efeito, a empresa investiu este ano cerca de três milhões de dólares em operações de dragagem para torná-lo mais competitivo, tendo alcançado a profundidade entre quatro e cinco metros de balizagem no porto e entre seis e sete metros no canal de acesso.