O Departamento de Justiça norte-americano garante ter provas de que documentos confidenciais foram deliberadamente escondidos dos investigadores do FBI quando estes entraram na moradia do antigo presidente Donald Trump, em Mar-a-Lago, à procura de documentos que só dizem respeito às entidades oficiais.
De acordo com a “Reuters” citado pelo jornal Económico, as provas foram apresentadas esta terça-feira, num documento de 54 páginas onde se alega, pela primeira vez em público, que os assessores de Trump falsificaram mentiram quando disseram que os documentos em causa haviam sido devolvidos à Casa Branca, na sequência de deixar a presidência, em Janeiro de 2021.
Diz-se também que existem provas de que “os registos do governo foram provavelmente escondidos e removidos da sala de armazenamento e que foram feitos esforços para obstruir a investigação do governo”, reitera o Departamento de Justiça.
Na quinta-feira, a juíza Aileen Cannon vai presidir uma audiência em tribunal sobre o pedido do antigo presidente para nomear um especialista para conduzir uma revisão privilegiada dos documentos, muitos deles confidenciais, apreendidos pelo FBI em Mar-a-Lago, a 8 de Agosto.
De recordar que o Departamento de Justiça dos EUA confirmou a abertura de uma investigação e continua em busca dos documentos confidenciais que alegadamente Donald Trump terá mantido em sua posse após deixar a Casa Branca.
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