Do terrorismo à falta de pagamento de horas extras: Persistem incertezas pouco antes do início do novo ano lectivo

A poucos dias do arranque do ano lectivo em Fevereiro, antevê-se que várias escolas que foram encerradas devido aos ataques terroristas na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, desde Outubro de 2017 poderão manter-se de portas fechadas.

Fora desta situação, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, garante que o livro escolar será distribuído pelo País antes da abertura oficial do ano lectivo.

Segundo uma notícia publicada pelo RFI, não se sabe ao certo quantas escolas vão permanecer encerradas devido aos ataques terroristas dos últimos tempos na província de Cabo Delgado. Contudo, no que toca ao livro escolar, o porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, Manuel Simbine deixa garantias.

“Todo o esforço está a ser feito para que este material de aprendizagem esteja na escola antes do início do ano lectivo. Estamos com um cronograma de recepção dos materiais de aprendizagem a partir da segunda quinzena de Janeiro e logo que os materiais cheguem, segue-se o processo de distribuição. É verdade que teremos também de distribuir livros para as outras classes como a 4.ª, 5.ª e 6.ª que corporiza o ensino primário onde o material de aprendizagem é gratuito. Mas a nossa maior pressão e prioridade está na 1.ª, 2.ª e 3.ª classe, que é o livro-caderno”, disse o responsável.

Enquanto isso, os professores, um pouco por todo País, ameaçam não lecionar classes lotadas neste ano, assim como garantem que caso não sejam pagos os pouco mais de 13 meses de horas extras em dívidas pelo Governo, não voltam a dar aulas para além da hora hora de expediente.

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