Dívidas Ocultas: Juiz fixa prazo de até cinco meses para proferir a sentença

Dívidas Ocultas: Juiz fixa prazo de até cinco meses para proferir a sentença

O juiz Robin Knowles disse que a sentença do caso Dívidas Ocultas só poderá ser proferida no prazo que varia entre três e cinco meses, por conta da sua complexidade, avança o jornal Notícias.

O veredicto é referente ao julgamento, que decorreu em Londres, do grupo naval Privinvest, o seu proprietário, Iskandar Safa, e o gestor sénior, Jean Boustani.

Eles teriam pago subornos a entidades do Estado moçambicano e com algum poder de influência para viabilizar empréstimos ilegais avaliado em mais de 2,7 mil milhões de dólares para três empresas, Ematum, ProIndicus e MAM.

Iskandar Safa recusou as acusações e de ter participado em esquemas de suborno. O gestor, Jean Boustani, reconheceu que fez vários pagamentos a diferentes entidades e individualidades. Alegou que tais pagamentos visam investimentos.

Os advogados do Estado moçambicano não creem nas justificações de Boustani, uma vez que existem evidências de pagamento de subornos para viabilizar as dívidas ilegais. Também pelo facto de as três empresas nunca terem sido concebidas para alcançar o sucesso.

A produção de provas terminou a 21 de Dezembro, e nas alegações finais o Estado Moçambicano exigiu 3,1 mil milhões de dólares do grupo naval Privinvest, o seu proprietário, Iskandar Safa, por danos, compensação e indemnização.

Partilhar este artigo

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.