A formação de formadores provinciais iniciou na quinta-feira (12), em todo o país, e segundo o Boletim Eleitoral do Centro de Integridade Pública (CIP), Directores de escolas e professores constituem a maioria de intervenientes no processo.
“[Isso] significa que em muitas escolas as aulas estão a decorrer a meio gás”, no entender do CIP.
Com se verificou desde o início das campanhas eleitorais, os educadores abandonaram seus postos de trabalho para atender outras agendas.
A formação de formadores tem a duração de seis dias, prevendo-se que termine a 17 de Setembro próximo.
“É que a maioria dos professores será MMV e a sua formação vai de 24 de Setembro a 4 de Outubro. Em Morrumbala, na Zambézia, alunos de várias escolas estão sem aulas. Os professores, directores e outros técnicos estão na formação”, lê-se.
O mesmo se verifica em Mossuril, na província de Nampula, onde a maior parte dos formandos são directores de escolas, professores e outros funcionários públicos.
Em Murrupula, também em Nampula, os directores das escolas e professores abandonaram os postos de trabalho para participarem na formação, enquanto outro número considerável de professores se envolve em campanha eleitoral, condicionando assim o decurso normal de aulas.
Em Nacala-à-Velha, verifica-se com frequência a paralisação de aulas para dar lugar à campanha eleitoral da Frelimo. A situação está a gerar indignação em pais e encarregados de educação.
O mesmo cenário, de professores e directores que abandonaram as aulas para se dedicarem às formações do STAE, é relatado em Mopeia. Um número considerável dos 54 candidatos a formadores provinciais é constituído por professores. Depois desta formação, os 50 apurados irão capacitar 825 candidatos a MMVs.
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