Diálogo Presidencial: Venâncio Mondlane passa a ser carta fora do baralho, a princípio

Diálogo Presidencial: Venâncio Mondlane passa a ser carta fora do baralho, a princípio

O candidato presidencial Venâncio Mondlane é, ‘por norma’ uma carta fora do baralho no diálogo entre partidos políticos e o Presidente da República. Segundo o Secretário-Geral do partido Frelimo, Daniel Chapo, os encontros entre o Presidente da República cessante, Filipe Nyusi, e partidos políticos apenas contemplam as lideranças dos mesmos, ou seja, os presidentes dos tais partidos.

Venâncio Mondlane aceita convite para dialogar com Nyusi e candidatos presidenciais

“Nesta primeira fase foi e continua a ser um diálogo interpartidário. As plataformas são partidárias, portanto, partidos com assento parlamentar, mas também com assento ao nível das assembleias provinciais ou municipais” disse.

Daniel Chapo falava à imprensa no final de um encontro entre Filipe Nyusi e presidentes de partidos, nomeadamente, Albino Forquilha, do Podemos, Ossufo Momade, da Renamo, Lutero Simango, do MDM, e Salomão Muchanga, da ND. Chapo representou o partido Frelimo, uma vez que Nyusi é também presidente do partido.

Não obstante, o porta-voz do encontro adiantou que, oportunamente, o diálogo vai ser estendido a outros quadrantes da sociedade.

“A mesa de diálogo que está aqui presente está em aberto. O que está aqui são plataformas partidárias, mas reitero que a mesa de diálogo está em aberto. Mas como dissemos, inicialmente, é um diálogo interpartidário, por isso que os líderes de partidos políticos estão aqui representados ao mais alto nível… futuramente vai ser um diálogo aberto à sociedade civil, mas também a todos os extractos sociais” avançou Chapo.

Por outro lado, revelou o porta-voz, os partidos políticos se comprometeram em trabalhar em conjunto para a implementação de reformas em benéfico do povo moçambicano.

“Hoje, chegamos a um cometimento de que vamos continuar a trabalhar para as reformas, o objectivo principal do povo moçambicano. Estamos a falar de reformas como a lei eleitoral, aprimoramento da descentralização e aquelas que nos possam levar a revisão da constituição para acomodar os interesses do povo moçambicano” referiu.

Do encontro foi consensual que se devem formar grupos de trabalho para integrarem uma comissão técnica responsável por tratar a questão das reformas.

“O nosso objectivo é a estabilidade do país, a paz, a harmonia, a irmandade entre o povo moçambicano por forma a desenvolver o país” frisou.

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